UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DEPARTAMENTO
DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL
CURSO:
PEDAGOGIA VI SEMESTRE
DISCIPLINA:
METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO
DISCENTE:
RAVENA ALVES SILVA
FICHAMENTO
“O
pensamento de Emilia Ferreiro sobre alfabetização”
MELLO,
Márcia Cristina de Oliveira. O pensamento de Emilia Ferreiro sobre
alfabetização. Revista Moçambras: acolhendo a alfabetização nos países
de língua portuguesa, São Paulo, ano 1, n. 2, 2007. Disponível em:
<http://www.mocambras.org>. Publicado em: março 2007.
“A partir de meados da
década de 1980, os resultados da pesquisa sobre a psicogênese da língua
escrita, desenvolvida por Emilia Ferreiro e colaboradores, enfeixados sob a
denominação “construtivismo”, foram considerados referencial teórico, por
exemplo, no estado de São Paulo, para o Ciclo Básico de Alfabetização (CBA)” (MELLO,
2007, p. 87).
“Não são os métodos que alfabetizam, nem os testes que auxiliam o
processo de alfabetização, mas são as crianças que (re)constroem o conhecimento
sobre a língua escrita, por meio de hipóteses que formulam, para compreenderem
o funcionamento desse objeto de conhecimento” (MELLO, 2007, p. 88).
Para
Emília Ferreiro “a língua escrita deve ser entendida como um sistema de
representação da linguagem, concepção que se opõe àquela em que a língua
escrita é considerada como codificação e decodificação da linguagem” (MELLO,
2007, p. 88).
“Ferreiro
defende, então, o conceito de alfabetização que vai em sentido contrário, já
que a considera como o processo de aprendizagem da língua escrita. Essa
aprendizagem, considerada, também, “aprendizagem conceitual”, dá-se por meio da
interação entre o objeto de conhecimento (a língua escrita) e o sujeito cognoscente
(que quer conhecer)” (MELLO, 2007, p. 88).
“Para
os psicólogos, a obra fornece elementos que permitem compreender o que ocorre
durante o processo de aquisição da língua escrita, os quais, segundo as
autoras, auxiliam o trabalho desses profissionais, porque, quando lidam com
crianças, geralmente aquelas que fracassam no início do processo de
alfabetização, eles não têm conhecimentos desse processo, podendo considerar as
interpretações das crianças como índices de futuros transtornos ou como casos
patológicos” (MELLO, 2007, p. 89).
“Nesse
sentido, o principal atributo da matriz invariante do pensamento construtivista
de Emilia Ferreiro sobre alfabetização consiste no fato de essa pesquisadora
considerar que a atividade estruturante do sujeito faz com que ele construa
esquemas interpretativos para compreender a natureza da escrita” (MELLO,
2007, p. 90).
“as
crianças (re)constroem o conhecimento sobre a língua escrita, por meio de uma
elaboração pessoal, a qual se dá por sucessão de etapas, cada uma delas
representando um estágio importante do processo. Assim, a interpretação do
processo é explicada do ponto de vista das crianças que aprendem, levando-se em
consideração o conhecimento específico que possuem antes de iniciar a
aprendizagem escolar, a saber: a escrita não representa apenas um traço ou
marca, mas sim “um objeto substituto” (MELLO, 2007, p. 90).
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